Ainda na década de 1830, os nomes de Antônio José Machado e Joaquim da Costa Silva são citados por Elizabeth Rochadel Torresini como livreiros em Rio Grande, conforme referência no jornal O Observador.
Na década de 1840, é o jornal Rio-Grandense que mostra endereços e/ou nomes de livreiros atuantes em Rio Grande: há venda de livros na Rua da Praia, 116 (14 maio e 17 abr. 1847) e Rua da Praia, 143 (28 abr. 1847). Aparecem ainda Antônio Martins Viana, com loja à Rua da Praia, 115 (11 jan. 1848), e a loja de Braga e Barbosa na Rua Direita, 106 (citado nos dias 16 maio e 12 out. 1848).
É em 14 de junho de 1849 que abre a livraria de Daniel de Barros e Silva, livreiro que atuaria por décadas em Rio Grande, embora mudando várias vezes de endereço: Rua da Praia, 150 (Rio-Grandense, a partir de 14 jun. 1849), Rua da Praia, 48 (O Diário do Rio Grande, 2 ago. 1855), Rua D. Pedro II, 34 e Rua D. Pedro II, 86 (Eco do Sul, 30 set. 1882).
No final da década de 1840, aparece no Diário do Rio Grande, de 21 jul. 1849 (p. 4), uma propaganda da Oficina de encardenação e Loja de livros, localizada na rua da Praia, nº 150, de propriedade de José de Azevedo Nascimento de Gouvea. É em 14 de junho de 1849 que abre a livraria de Daniel de Barros e Silva, livreiro que atuaria por décadas em Rio Grande, embora mudando várias vezes de endereço: Rua da Praia, 150 (Rio-Grandense, a partir de 14 jun. 1849), Rua da Praia, 48 (O Diário do Rio Grande, 2 ago. 1855), Rua D. Pedro II, 34 (Diário do Rio Grande, 19 jun. 1878) e Rua D. Pedro II, 86 (Eco do Sul, 30 set. 1882 e O Artista, 13 mar. 1888, p. 2).
Outro grande livreiro desse período é Cândido Augusto de Mello, que inaugura sua livraria em 7 maio 1855 e mantém a aberta durante sua permanência em Rio Grande, até 1858.
Ainda na década de 1850, o jornal Diário do Rio Grande, de 19 abr. 1855 (p. 3) faz propaganda da Livraria Popular, na rua da Praia nº 48. Esse mesmo local é citado no ano seguinte como uma livraria de Daniel de Barros e Silva no Diário do Rio Grande, de 2 abr. 1856, e poucos meses depois como a Livraria Universal Louzada e Silva no Diário do Rio Grande, em 27 set. 1856. Esse endereço é citado na década de 1860 como a sede da Livraria de José Antônio Leite, com propagandas em diversos jornais: O Comercial (de 5 jul. 1862); Eco do Sul (3 ago. 1862 e 13 set. 1863) e Diário do Rio Grande (30 abr. 1862).
Na década de 1870, há propagandas da Livraria Evangélica, localizada na rua D. Pedro II, n º 40, no Diário do Rio Grande, de 19 jun. de 1878.
Na década de 1880, aparece já a Livraria do Globo, localizada na Rua D. Pedro II, n º 128 (conforme o O Artista, 2 maio 1888, p. 2 e Diário do Rio Grande, 6 jul. 1890, p. 1) e a Livraria Americana, localizada na Rua D. Pedro II, nº 100 (conforme O Artista, 4 abr. 1888, p. 4), filial da empresa pelotense que havia sido funcionava desde 1885.