Na década de 1830, a principal fonte para saber os nomes de comerciantes de livros na cidade de Rio Grande é o jornal O Noticiador: Francisco Xavier Ferreira (na edição de 10 abr. 1832), José Rodrigues Viana (13 abr. 1832), José Luiz Augusto da Silva (13 dez. 1832) e Francisco Ferreira Soares e Antonio de Souza Guerra (ambos citados no dia 8 jan. 1835).

Ainda na década de 1830, os nomes de Antônio José Machado e Joaquim da Costa Silva são citados por Elizabeth Rochadel Torresini como livreiros em Rio Grande, conforme referência no jornal O Observador.

Na década de 1840, é o jornal Rio-Grandense que mostra endereços e/ou nomes de livreiros atuantes em Rio Grande: há venda de livros na Rua da Praia, 116 (14 maio e 17 abr. 1847) e Rua da Praia, 143 (28 abr. 1847). Aparecem ainda Antônio Martins Viana, com loja à Rua da Praia, 115 (11 jan. 1848), e a loja de Braga e Barbosa na Rua Direita, 106 (citado nos dias 16 maio e 12 out. 1848).


É em 14 de junho de 1849 que abre a livraria de Daniel de Barros e Silva, livreiro que atuaria por décadas em Rio Grande, embora mudando várias vezes de endereço: Rua da Praia, 150 (Rio-Grandense, a partir de 14 jun. 1849), Rua da Praia, 48 (O Diário do Rio Grande, 2 ago. 1855), Rua D. Pedro II, 34 e Rua D. Pedro II, 86 (Eco do Sul, 30 set. 1882).
 
Outro grande livreiro desse período é Cândido Augusto de Mello, que inaugura sua livraria em 7 maio 1855 e mantém a aberta durante sua permanência em Rio Grande, até 1858. Na década seguinte, há uma propaganda da livraria de J. A. Leite n´O Comercial (de 5 jul. 1862), localizada na rua da Praia, 48.

No final da década de 1840, aparece no Diário do Rio Grande, de 21 jul. 1849 (p. 4), uma propaganda da Oficina de encardenação e Loja de livros, localizada na rua da Praia, nº 150, de propriedade de José de Azevedo Nascimento de Gouvea.   É em 14 de junho de 1849 que abre a livraria de Daniel de Barros e Silva, livreiro que atuaria por décadas em Rio Grande, embora mudando várias vezes de endereço: Rua da Praia, 150 (Rio-Grandense, a partir de 14 jun. 1849), Rua da Praia, 48 (O Diário do Rio Grande, 2 ago. 1855), Rua D. Pedro II, 34 (Diário do Rio Grande, 19 jun. 1878) e Rua D. Pedro II, 86 (Eco do Sul, 30 set. 1882 e O Artista, 13 mar. 1888, p. 2).

Outro grande livreiro desse período é Cândido Augusto de Mello, que inaugura sua livraria em 7 maio 1855 e mantém a aberta durante sua permanência em Rio Grande, até 1858.

Ainda na década de 1850, o jornal Diário do Rio Grande, de 19 abr. 1855 (p. 3) faz propaganda da Livraria Popular, na rua da Praia nº 48. Esse mesmo local é citado no ano seguinte como uma livraria de Daniel de Barros e Silva no Diário do Rio Grande, de 2 abr. 1856, e poucos meses depois como a Livraria Universal Louzada e Silva no Diário do Rio Grande, em 27 set. 1856. Esse endereço é citado na década de 1860 como a sede da Livraria de José Antônio Leite, com propagandas em diversos jornais: O Comercial (de 5 jul. 1862); Eco do Sul (3 ago. 1862 e 13 set. 1863) e Diário do Rio Grande (30 abr. 1862).

Na década de 1870, há propagandas da Livraria Evangélica, localizada na rua D. Pedro II, n º 40, no Diário do Rio Grande, de 19 jun. de 1878.

Na década de 1880, aparece já a Livraria do Globo, localizada na Rua D. Pedro II, n º 128 (conforme o O Artista, 2 maio 1888, p. 2 e Diário do Rio Grande, 6 jul. 1890, p. 1) e a Livraria Americana, localizada na Rua D. Pedro II, nº 100 (conforme O Artista, 4 abr. 1888, p. 4), filial da empresa pelotense que havia sido funcionava desde 1885.

 

 

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